ja espreitaram...

9/16/2009

sementes

Sementes é o título do projecto que me propus desenvolver durante o ano lectivo 2008/2009 para a disciplina de Escultura do Mestrado de Escultura Pública, tendo me apoiado bastante na tecnologia de Plásticos.
Este trabalho surge no seguimento de todo um conceito desenvolvido nos últimos anos, em redor da natureza e de alguns elementos subjacentes, como sementes, flores, folhas e sementes.
A intervenção consiste em três sementes feitas em fita-cola que são suspensas no tecto com cabos eléctricos.
O processo de execução das peças assentou na reutilização de sacos de plásticos das lojas.
Foi feita uma recolha de sacos de plástico usados, que depois de agrupados foram enrolados em duas camadas de fita-cola amarela. Posteriormente foram aplicadas mais três camadas de fita-cola, desta vez vermelha. O passo seguinte foi aplicar os fios eléctricos e derreter com pistola de ar quente de modo a fundir as várias camadas, ficando as camadas interiores mais à vista. A suspensão no tecto tem um efeito idêntico ao modo como as raízes se desenvolvem debaixo da terra.


semente
s. f.
1. Parte do fruto ou da flor própria para a reprodução.
2. Grão que se semeia ou se deita à terra.
3. Fig. Gérmen; origem.
4. Trás-os-M. Garfo de enxertia.
5. Bras. Pedaços de cana, para plantação.


raiz (í)(latim radix, -icis)
s. f.
1. Parte inferior das plantas com que elas se fixam ao solo e dele extraem água e sais minerais.
2. Qualquer extremidade implantada num tecido.
3. Bot. Planta cuja raiz é comestível.
4. Fig. Princípio, germe.
5. Vínculo, prisão moral.
6. Mat. Número que, multiplicado um certo número de vezes por si mesmo, produz o número que determina.
7. Gram. Palavra de que as derivadas se formam.
8. Radical.
9. Fig. Pop. Os dentes, o cabelo e as unhas.
À raiz da carne: junto ou ao rés da pele.
Bens de raiz: prédios.
Raiz da unha: o sabugo.
Pl.: raízes.


Definições :
http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx


Semente é o
óvulo maduro das plantas gimnospermas ou angiospermas. É o óvulo já fecundado, sendo formada pelo tegumento ou casca, pelo embrião e pelo endosperma que o envolve.
A sua importância está relacionada com as formas mais primitivas de
reprodução e dispersão.
A semente fertilizada contém um
embrião a partir do qual a planta crescerá quando encontrar as condições apropriadas. Também contém um suplemento de alimentos que servirão para o primeiro estágio de desenvolvimento da planta, antes da formação completa dos órgãos responsáveis pela alimentação. Este suplemento desenvolve-se a partir de um tecido chamado endosperma, proveniente da planta-mãe. O endosperma torna-se rico em óleo ou amido e proteínas. Em algumas espécies, o embrião é envolto em endosperma, que será usado pela semente durante a germinação. Noutras, o endosperma é absorvido pelo embrião durante a formação da semente, e os seus cotilédones passam a armazenar o alimento. As sementes destas espécies, quando maduras, passam a não ter mais endosperma.
As sementes das
angiospermas, em geral, formam-se e desenvolvem-se dentro do fruto. As das gimnospermas começam o seu desenvolvimento descobertas, e são depois envoltas por estruturas chamadas pinhas ou cones (Ex: pinhão).
Uma semente precisa de chegar de alguma maneira a um local e precisa de estar lá enquanto houver condições favoráveis à
germinação e ao crescimento. Em alguns casos, as propriedades que contribuem para este movimento das próximas gerações para longe da planta-mãe estão mais ligadas a propriedades do fruto do que da semente e, em alguns casos, a uma mistura dos dois.
As sementes também possuem um mecanismo de protecção da próxima geração, evitando que a planta germine em condições desfavoráveis ao crescimento. Em áreas de
invernos rigorosos, as sementes podem passar o inverno todo debaixo da neve, dormentes, só germinando na primavera. Esta mesma propriedade forma o banco de sementes em algumas florestas: as sementes ficam no solo até que alguma árvore mais velha caia e abra uma clareira, permitindo que a luz entre e que novas sementes germinem. Em muitas espécies, a estratégia é a mais simples: produzir o maior número de sementes. Esta estratégia funciona, mas exige o investimento de uma grande quantidade de energia por parte da planta, de forma que a relação custo-benefício pode ficar próxima da produção de poucas sementes altamente especializadas. As sementes são órgãos reprodutores, como a flor e o fruto.


Rita Teles Garcia 2988
Mestrado Escultura Pública - Faculdade de Belas-Artes de Lisboa

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rita maria teles ferreira leitão de garcia

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